Crítica: As Sufragistas (2015)

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8/1067/1006,7/1073%75%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 9.11.2015.

A primeira vez que ouvi o termo “Suffragette” foi enquanto assistia a Mary Poppins. Como você deve lembrar, a Sra. Banks tem uma canção dedicada exclusivamente a explicar que ela é uma “Sister Suffragette”. Quando criança, não entendia a importância do que ela estava cantando e, francamente, eu sempre queria que música acabasse logo para que a Julie Andrews aparecesse. Hoje em dia aprecio muito mais a música e agora há finalmente um filme inteiro dedicado a esse importante movimento na Inglaterra.

Maud Watts (Carey Mulligan) trabalha em uma lavanderia em Londres, em 1913, em condições cruéis, com muitas outras mulheres. Ela trabalha lá desde que era adolescente e tem um chefe horrível que tirou proveito delas. Seu marido (Ben Whishaw) trabalha lá também e ganha mais do que ela. Ela conhece Violet Miller (Ann Marie Duff) e aprende sobre o movimento de desobediência civil por mulheres que lutam por seu direito ao voto.

O elenco é ótimo, especialmente Carey Mulligan, Ann Marie Duff e Helena Bonham Carter. Meryl Streep também está nele e interpreta Emmeline Pankhurst, líder do movimento das Suffragette (sua personagem realmente existiu). Infelizmente, ela aparece por apenas cinco minutos, com quase todas as mesmas falas que vemos no trailer.

É um filme triste e realista, uma espécie de soco no estômago por vermos pelo que as mulheres passaram para obter os seus direitos e nos darmos conta, antes dos créditos finais começarem a passar, que em muitos países tais direitos foram adquiridos apenas muito recentemente. Portanto, ainda temos um longo caminho a percorrer e este filme tem um timing perfeito, já que estamos em um ano em que igualdade salarial entre os sexos está sendo amplamente debatida… torço para que não leve ainda tanto tempo para esse direito ser conquistado…

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