Crítica: An Act of God (Broadway)

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Você não gosta dos 10 Mandamentos? Bem, agora o próprio Deus está na Broadway e Ele tem uma nova lista! Lindamente interpretado por Jim Parsons, de The Big Bang Theory (sim, nós entendemos a ironia!), Deus decide atualizar Sua lista de Mandamentos, além de responder questões existenciais da plateia.

An Act of God é uma peça de 90 minutos durante a qual o público se acomoda e observa Jim Parsons, vestindo uma toga branca sobre sua camisa e calça jeans e acompanhado por dois anjos Miguel (Christopher Fitzgerald) e Gabriel (Tim Kazurinsky), explicar que Ele, na verdade, gosta de gays (não eram Adão e Eva, mas Adão e Steve) e que Ele odeia que pedem, em inglês, que Deus “abençoe” alguém quando essa pessoa espirra. Nenhum tema é proibido e, quando perguntado por que o Holocausto aconteceu, Deus responde: “Bem, sem Holocausto … Sem Cabaret“.

Tenho certeza que muitas pessoas vão se ofender com algumas das piadas, mas eu amo o fato de que essas piadas estão sendo ditas na Broadway e com um ator admirado por muitos (e Jim Parsons está realmente maravilhoso no papel). Em um mundo no qual o “politicamente correto” está voltando mais forte do que nunca, é bom saber que ainda há algum lugar onde podemos rir de qualquer coisa.

Escrito por David Javerbaum, que administra a conta @TheTweetOfGod no Twitter e que também escreve para o Daily Show, com Jon Stewart, An Act of God é uma comédia maravilhosa, especialmente para aqueles que realmente gostam de rir de qualquer coisa, sem serem julgados.

Quando: até 2 de agosto de 2015.

Onde: Studio 54, Nova York

Site oficial: http://anactofgod.com

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