Crítica: Anomalisa (2015)

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8/1088/1007,6/1092%77%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 24.1.2016.

Normalmente, quando pensamos em um filme de animação, um tema infantil vem à mente. No entanto, isso não é o que acontece em Anomalisa. É uma animação em stop motion, com classificação indicative de Restricted nos EUA (menores de 17 anos não podem entrar desacompanhados em razão da linguagem e de nudez) e escrito por Charlie Kaufman (Adaptação, Quero Ser John Malkovich, Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças).

Em Anomalisa, encontramos Michael Stone (David Thewlis), especialista em atendimento ao consumidor que vai viajar de Los Angeles para Cincinnati para dar uma de suas famosas palestras motivacionais. À medida que ele interage com outras pessoas, nós percebemos que todos possuem a mesma voz, independentemente do seu sexo. Dessa forma, o motorista de táxi, sua esposa ao telefone, o recepcionista do hotel, etc., são dublados por Tom Noonan. Fica claro desde o início que ele está deprimido e insatisfeito com sua vida, mas não sabemos o porquê. De repente, no entanto, ele ouve uma voz de mulher (Jennifer Jason Leigh) no corredor do hotel e decide encontrá-la.

O filme tem 90 minutos de duração, mas às vezes senti que poderia ser mais curto. Talvez a falta de trilha sonora cria a sensação de ser mais longo. Ou talvez essa fosse a intenção o tempo todo: ver como seu dia realmente é. Como eu mencionei, as causas de sua doença não são claras, mas o nome do hotel onde ele passa a noite pode ser uma dica (Fregoli).

Indicado para o Oscar na categoria de Melhor Animação, Anomalisa foi uma surpresa interessante, uma vez que é um dos filmes mais profundos do ano e eu realmente não estava esperando por isso. É melhor que Divertida Mente? Não na minha opinião… Mas é bom para ver que a animação está sendo usada cada vez mais para atrair os adultos também.

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