Crítica: Até o Último Homem (2016)

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7/1071/1008,3/1086%93%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 22.2.2017.

Se havia alguma dúvida de que Mel Gibson poderia voltar a ser prestigiado pela indústria cinematográfica, Até o Último Homem veio para provar que ele continua em alta. O filme está indicado a 6 categorias do Oscar deste ano, sendo que uma delas é justamente de Melhor Diretor para Mel Gibson.

Até o Último Homem conta a história verdadeira de Desmond Doss (Andrew Garfield, indicado ao Oscar de Melhor Ator), um “opositor consciente”, ou seja, um soldado do exército americano que se recusa a cumprir determinadas ordens com base na sua religião. Neste caso, Desmond se recusa a pegar em armas (não quer nem sequer tocá-las). Sua decisão causa espanto aos seus superiores, já que não fazia sentido uma pessoa ir à 2a Guerra Mundial se não estava disposto a se defender por meio de armas. Após várias discussões, ele é autorizado a ir como paramédico, com o lema de que vai “salvar vidas ao invés de tirá-las”.

Como já é típico dos filmes de Mel Gibson, Até o Último Homem tem cenas intermináveis de violência, mostrando com clareza as vítimas de uma guerra. Para quem não gosta deste tipo de violência explícita e longa na tela, este não é um bom filme.

Andrew Garfield realmente está ótimo no papel, mas ainda acho que ele está melhor no filme Silêncio, de Martin Scorsese (que foi indicado a apenas uma categoria no Oscar deste ano).

A história é realmente interessante e o filme é bem feito, mas não justifica todas as indicações e não é, na minha opinião, o melhor filme do ano.

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