Crítica: Ave, César! (2016)

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1/1072/1007/1081%46%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 15.2.2016.

Chato. Desperdício de dinheiro. Perda de tempo. Desperdício de talento. Enredo fraco. Eu poderia continuar, mas acho que já está claro o quanto eu odiei Ave, César!. Antes de assistir ao filme, comentei com uma amiga que estava com medo que este filme seria ruim, porque isso tende a acontecer quando uma grande quantidade de estrelas de Hollywood estão juntas em um único filme. Obviamente, todos querem ter histórias e falas interessantes, mas o roteiro acaba ficando uma bagunça. Com dez minutos de filme, estava claro para mim e para a minha amiga que os nossos receios foram confirmados.

Ouvi muitas pessoas animadas com este filme porque ele é escrito e dirigido por Ethan Coen e Joel Coen. No entanto, isso não significa que o filme é automaticamente bom.

Situado na década de 1950, época dourada de Hollywood, o filme mostra um dia na vida de Eddie Mannix (Josh Brolin), um produtor executivo que soluciona todos os tipos de problemas no estúdio, desde tentar resgatar Baird Whitlock (George Clooney) – uma grande estrela que foi seqüestrado por comunistas -, até encobrir escândalos, como o fato de que DeeAnna Moran (Scarlett Johansson) é uma mãe solteira.

Como eu mencionei, há muitos personagens, cada um deles com uma história diferente, nenhuma das quais é interessante ou bem desenvolvida. Por exemplo, Frances McDormand, que interpreta uma editora de filme, tem apenas uma cena que não acrescenta nada à trama. Jonah Hill também tem uma cena e seu personagem está envolvido com a história de DeeAnna mas, novamente, não é interessante. Tilda Swinton faz o papel de gêmeas que são colunistas sociais, sem importância para a história principal também…

Descrito como “uma homenagem” ao cinema da década de 1950, Ave, César! foi uma completa decepção, sem contar que eu nunca o consideraria uma homenagem. Se você quiser ver um filme falando sobre a indústria do cinema nos anos 1950, com comunistas, veja Trumbo. É melhor em todos os sentidos.

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