Crítica (Broadway): Something Rotten!

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Quando ouvi pela primeira vez o título deste musical, sem saber mais informações sobre o enredo, pensei que, pelo menos, mencionaria Shakespeare (“Há algo de podre no reino da Dinamarca…” – de “Hamlet”), mas o ponto de exclamação no final também sugeriu que não seria um drama. E, para minha surpresa e felicidade, é um musical sobre musicais (e sim, Shakespeare está nele)!

Situado na década de 1590, conta a história de dois irmãos, Nick e Nigel Bottom (Brian d’Arcy James e John Cariani), que estão tentando escrever uma peça que os faria famosos do que William Shakespeare (Christian Borle). Sem ideias e quase sem dinheiro, Nick vai atrás de um vidente chamado Nostradamus (não O Nostradamus, mas seu sobrinho!), interpretado por Brad Oscar, e pergunta-lhe o que vai fazer sucesso no teatro no futuro. A resposta? Musicais!

É divertido do começo ao fim e é uma homenagem aos musicais. Então eu pergunto se alguém que não gosta muito de musicais irá entender as inúmeras referências aos famosos musicais durante todo o show, mas nada que o impeça de se divertir.

Todo o elenco é brilhante, por isso não admira que 3 deles tenham sido indicados para Tony Awards deste ano (Christian Borle ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em um Musical). Sua interpretação de um Shakespeare orgulhoso e egoísta é realmente inspirada, mas, para mim, o personagem mais engraçado é realmente Nostradamus, especialmente quando ele está tendo suas visões.

Se você estiver em Nova York, gosta de musicais e gosta de rir, este é o seu musical. Vou deixá-lo com a performance do elenco no Tony Awards (a versão do musical é um pouco mais longa e foi aplaudida de pé na sessão em que eu estava). Você consegue identificar todas as referências feitas a musicais?

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