Crítica: Carol (2015)

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9/1095/1007,1/1097%Não disponível.
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 27.10.2015.

Eu assisti ao filme Carol no Festival de Cinema de Nova York, dias depois de ver Freeheld. Como ambos falam sobre relacionamentos entre duas mulheres, eu estava com medo de ver “mais do mesmo.” Para minha surpresa, eu não poderia estar mais errada. Carol é um filme lindo, muito mais sutil do que eu esperava.

Baseado no romance The Price of Salt, de Patricia Highsmith, o filme se passa em Nova York durante os anos 1950 e conta a história de Therese (Rooney Mara), uma balconista de loja de departamentos que se apaixona por Carol (Cate Blanchett). Se um relacionamento entre duas mulheres ainda é desaprovado hoje em dia, na década de 1950 era considerado algo completamente imoral, e, assim, as duas não demonstram seus sentimentos explicitamente por boa parte do filme. Para piorar a situação, Carol está se divorciando de seu marido (Kyle Chandler), que está ameaçando obter a guarda de sua filha devido a seu comportamento imoral.

Apesar de eu ter amado o filme, tenho consciência de que não é para todos. Não é rápido, como filmes atuais tendem a ser. Ele constrói cuidadosamente as personagens e faz com que nós nos importemos com elas. O mérito é do elenco, pois Cate Blanchett e Rooney Mara estão sensacionais, e do diretor Todd Haynes, que sabe guiar bem a história.

Além disso, o filme é visualmente deslumbrante, com maquiagens e figurinos impecáveis, para não mencionar as lindas locações cobertas pela neve durante uma viagem de carro que elas fazem. Finalmente, a trilha sonora é igualmente maravilhosa, com canções que definem corretamente o tom de seu relacionamento.

Ele provavelmente não vai ser um sucesso de bilheteria, mas eu espero que todo mundo tenha a oportunidade de vê-lo um dia.

Veja também o vídeo que fizemos sobre o filme:

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