Crítica: Em Ritmo de Fuga (2017)

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9/1083/1008,5/10100%Indisponível
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 23.6.2017.

Na maioria das vezes, os títulos de filmes são intrigantes e confusos, levando o espectador a duvidar se o filme é bom ou não. Baby Driver, título em inglês de Em Ritmo de Fuga, é precisamente um desses filmes, especialmente para aquelas pessoas que não viram o trailer. Muitas pessoas chegam a pensar que é um filme para crianças, apenas por ter “Baby” no nome. A combinação com “Driver” (motorista), então, só deixa o público mais confuso. A tradução em português também não esclarece muito sobre o que está por vir.

Se você é uma destas pessoas que não sabem o que esperar do último filme de Edgar Wright, não tema: você terá quase duas horas de ritmo intenso e divertido, acompanhado de uma excelente trilha sonora.

Baby (Ansel Elgort) é um jovem que cometeu um erro no passado e, por isso, é coagido a trabalhar para o organizador de assaltos, Doc (Kevin Spacey), como um motorista de fuga. A diferença de Baby para os demais do grupo é o fato de ele ter um zumbido constante no ouvido e, por isso, ele está sempre com os fones, ouvindo música para guiar seus movimentos.

Sua necessidade de música torna o filme mais interessante, já que a plateia também as escuta. E que felicidade isso é! A seleção da músicas é extremamente inteligente e eclética, variando de “When Something Is Wrong With My Baby” (Sam and Dave) até “Baby Driver” (Simon & Garfunkel), já nos créditos finais.

A escolha do elenco também foi inspirada, com Ansel Elgort provando que ele pode desempenhar esse papel perfeitamente bem. Lily James está encantadora como o interesse amoroso de Baby; Jamie Foxx, Jon Hamm e Kevin Spacey estão muito engraçados, cada um à sua maneira, e formam um ótimo grupo.

Impossível não mencionar as emocionantes cenas de perseguição de carro, que foram realmente filmadas na estrada I-85. Elas são repletas de adrenalina e a expressão calma de Baby ao dirigir apenas as torna mais divertidas.

Em Ritmo de Fuga é um passeio divertido, empolgante e maluco, e provavelmente fará com que muitos espectadores deixem o teatro cantarolando uma das músicas, assim como Baby.




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