Crítica: Loki (1a Temporada)

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AVISO: ESTE POST CONTÉM SPOILERS DE “LOKI”

Depois de assistir a Vingadores: Guerra Infinita, muitos fãs da Marvel ficaram tristes ao ver Loki (Tom Hiddleston), o vilão favorito de todos, morto por Thanos (Josh Brolin). No entanto, para nossa surpresa (e deleite), Loki reaparece em Vingadores: Ultimato, durante uma das viagens no tempo do filme, e consegue escapar, criando, então, uma linha do tempo diferente. Essa é a premissa de Loki, a nova série do Disney Plus, que expande ainda mais o Universo Cinematográfico Marvel (“MCU”).

Encontramos Loki sendo preso pela Autoridade de Variância do Tempo (TVA, em inglês), sendo acusado de interferir com a “Linha do Tempo Sagrada”. Lá, ele conhece o Agente Mobius (o sempre hilário Owen Wilson), que mostra a Loki o que realmente aconteceu na linha do tempo oficial. Mobius mais tarde explica que a TVA está perseguindo “Variantes” de Loki há algum tempo.

Ao longo de seis episódios, testemunhamos o desenvolvimento do personagem de Loki bem diante de nossos olhos. Sim, ele ainda é o “Deus da Trapaça”, mas cresce e evolui enquanto enfrenta a possibilidade de que nunca retornará à sua linha do tempo e, mesmo que o faça, não sobreviverá. Ele passa a conhecer outras versões de si mesmo, em diferentes linhas do tempo, de “Kid Loki” a “Loki Jacaré”. Ele também se apaixona por Sylvie (Sophia Di Martino), a variante Loki que está tentando destruir a TVA.

Uma revelação muito importante é que Loki é bissexual, o que o torna o primeiro personagem principal do MCU a fazer parte abertamente da comunidade LGBTQ +.

WandaVision, lançado no início deste ano, estabeleceu um nível muito alto para as séries da Marvel e Loki não decepciona. Às vezes, parece um filme, dada sua escala e ótimos efeitos especiais. A excelente trilha sonora, de Natalie Holt, também dá ao público a sensação de grandeza e urgência tão comuns nos filmes de ação. Na verdade, a música tema do seriado pode ser uma das minhas favoritas do MCU.

A diretora Kate Herron fez um trabalho maravilhoso com a série e conseguiu equilibrar a ação, marca registrada dos filmes da Marvel, com muitas cenas explicativas que são necessárias e divertidas de assistir. O roteiro também é muito inteligente, com diálogos espirituosos e novos personagens interessantes, ao mesmo tempo que conecta série ao futuro do MCU.

Assim como em WandaVision, a atuação é o que torna a série verdadeiramente especial. Tom Hiddleston dá uma performance magnífica, mostrando uma ampla gama de emoções e nos fazendo sentir pena de Loki. Felizmente para nós, haverá uma segunda temporada em que, esperançosamente, Loki terá mais sorte. Também há rumores de que ele aparecerá em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura(2022), já que o final da temporada de Loki abriu incontáveis linhas do tempo diferentes, o que significa possibilidades infinitas para o futuro do MCU. Isso sim que é um “propósito glorioso”!

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