Crítica: Testament of Youth (2015)

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8,5/1077/1007,3/1082%79%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 5.7.2015.

Como já mencionei no blog, quando escrevi sobre Longe Deste Insensato Mundo, eu realmente gosto de filmes de época, especialmente britânicos. E Testament of Youth (ainda sem título em português) é outro para ser adicionado à lista.

Baseado na autobiografia de Vera Brittain (interpretada por Alicia Vikander), conta a história de uma jovem cujo sonho maior é ir para Oxford e se tornar uma escritora, apesar de não ser muito comum mulheres irem à universidades naquela época. No entanto, sua vida muda drasticamente com o início da Primeira Guerra Mundial e ela vê seu irmão Edward (Taron Egerton), seu amigo Victor (Colin Morgan) e o jovem por quem se apaixona, Roland Leighton (Kit Harington, mais conhecido como Jon Snow, de Game of Thrones), se voluntariando para irem à guerra.

Testemunhamos sua vida se transformar diante dos nossos olhos e nós observamos como seus interesses também mudam, uma vez que ela se recusa a permanecer universidade e apenas continuar estudando enquanto havia uma guerra acontecendo tão perto dela. É interessante ver as escolhas que ela é forçado a fazer e pensar que isso provavelmente aconteceu com tantas jovens naquela época também.

O filme tem uma bela trilha sonora e o figurino, especialmente as roupas e chapéus de Vera, são igualmente lindos. Eu também gostei de todo o elenco e acho que Alicia Vikander fez um trabalho maravilhoso capturando todos os conflitos e dilemas que Vera estava enfrentando. Uma das minhas cenas favoritas do filme acontece durante comemoração do fim da Guerra, quando a câmera mostra Vera no meio da multidão, completamente atordoada e vagando sem saber para onde ir (esta cena é mostrada duas vezes no filme).

Claramente não é um sucesso de bilheteria, especialmente nesta época do ano, quando dinossauros parecem ser o tema favorito do público no cinema, mas é um filme lindo e delicado e que deveria ser visto por todos.

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