Crítica: The Handmaid’s Tale (4a Temporada)

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Justamente quando você acha que The Handmaid’s Tale não pode ficar mais violenta, eles lançam a 4ª temporada para provar que sim, é possível… Oito dos 10 episódios da temporada foram disponibilizados para a imprensa e duas coisas ficaram bem claras: (1) a série se tornou uma espécie de “pornografia de tortura”, com um episódio fortemente focado vários tipos de técnicas de tortura e (2) já deveria ter terminado nas temporadas anteriores. Há muitas redundâncias e histórias que não são mais agradáveis, fazendo com que o ritmo seja mais lento.

A temporada começa logo após os eventos do último episódio da temporada anterior, com June (Elisabeth Moss) orquestrando a libertação de muitas crianças para o Canadá e permanecendo em Gilead. A quarta temporada concentra sua primeira metade em mostrar como June e as outras aias também estão tentando fugir.

Enquanto isso, no Canadá, Serena (Yvonne Strahovski) e Fred Waterford (Joseph Fiennes) estão detidos e tentando descobrir o que podem fazer para evitar uma punição. Sua história foi a menos interessante até agora nesta temporada, com situações sendo criadas para fazer com que estes dois personagens ainda interajam entre si, quando claramente não é mais necessário.

Também vemos Luke (O-T Fagbenle) esperando por June, Moira (Samira Wiley) lutando para resgatar June, e Lydia (Ann Dowd) em busca de vingança contra June, que é basicamente uma repetição da terceira temporada. É uma pena que não vimos muito a Emily (Alexis Bledel) nos oito episódios disponíveis. Seu arco era mais intrigante e poderia ser melhor explorado. Eu também gostaria de ver um pouco mais de Joseph Lawrence (Bradley Whitford), que tem sido um personagem indescritível e misterioso e seria bom realmente entender suas intenções.

A série, porém, merece vários créditos, já que algumas coisas continuam muito boas. A cinematografia, por exemplo, é uma das grandes atrações do seriado, juntamente com a ótima escolha de músicas para compor sua trilha sonora. Além disso, a atuação tem sido sempre excelente, especialmente de Elisabeth Moss. Vale ressaltar também que dirigiu dois dos oito episódios disponíveis, o que mostra o quanto está envolvida.

A temporada, no entanto, fica um pouco melhor após os primeiros 5 episódios, e estou curiosa para ver como vai terminar. Com a 5ª temporada já confirmada, é bem provável que eles continuem andando em círculos.

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