Como o ano está chegando ao fim, é hora relembrar os melhores filmes lançados em 2018! Seguem meus favoritos:
14. Paddington 2
Lançado em janeiro nos EUA, Paddington 2 é um daqueles filmes que fazem você sair do cinema sorrindo (e desejando poder visitar Londres o mais rápido possível). Esta continuação é ainda mais adorável do que o original, com o bônus de ter Hugh Grant maravilhosamente interpretando o vilão, que quer roubar o presente que Paddington (Ben Whishaw) comprou para sua tia Lucy. Os sentimentos e a atitude de Paddington em relação a todos são tão genuínos que você desejará que ele pudesse ser seu amigo.
13. A Noite do Jogo
Parece que fica mais difícil a cada ano ver uma comédia que é realmente engraçada sem ser completamente um besteirol. Felizmente, a A Noite do Jogo consegue não apenas isso, mas também é uma deliciosa paródia de Vidas em Jogo, de David Fincher. Jason Bateman e Rachel McAdams têm uma ótima química como o casal que organiza as noites de jogos semanais. Quem rouba a cena, no entanto, é Jesse Plemons, o vizinho esquisito que deseja ser convidado, mas é forçado a observá-los de longe. Crítica completa aqui.
12. Oitava Série
Provavelmente o filme mais difícil de assistir este ano, com incontáveis momentos angustiantes, Oitava Série também é um dos melhores filmes que exibe a realidade de crescer em um mundo onde ser “legal” nas redes sociais é a norma e mostrar a vida através de fotos perfeitamente filtradas disfarça como a vida realmente é. Kayla (Elsie Fisher) é uma garota muito tímida na escola, sem amigos. Online, no entanto, ela tem um canal no YouTube onde ela dá dicas de como se comportar com sucesso. Ironicamente, ninguém assiste a seus vídeos, o que só faz com que a plateia se solidarize ainda mais com ela. Há também questões inevitáveis sobre descobrir sexualidade, tentar agradar a todos para se encaixar e se sentir perdido durante a adolescência – tudo potencializado pelas redes sociais (para não mencionar um intenso momento #metoo que é a cena mais difícil de assistir).
11. Um Lugar Silencioso
Curto e direto ao ponto, Um Lugar Silencioso fez um barulho enorme na bilheteria e foi capaz de agradar tanto ao público quanto aos críticos. Ambientado em um futuro distópico onde criaturas desconhecidas matam qualquer coisa que produza um som, Um Lugar Silencioso é o melhor trabalho de John Krasinski até agora, sem mencionar sua primeira colaboração na tela com sua esposa Emily Blunt (que faz uma atuação brilhante nesse filme). Crítica completa aqui.
10. Tully
Com um final que dividiu opiniões, Tully conta a história de Marlo (Charlize Theron), que acabou de ter seu terceiro filho e está com dificuldades para cuidar da casa e das crianças. Seu marido (Ron Livingston) não ajuda muito, mas ele a convence a contratar uma babá chamada Tully (Mackenzie Davis). É uma bela história sobre saúde mental e que foi tristemente negligenciada este ano. Veja a crítica completa aqui.
9. Nasce Uma Estrela
A estreia de Bradley Cooper como diretor tem sido um grande sucesso nas bilheterias, ainda que a história contada não seja nova (afinal, é a quarta versão que chega aos cinemas). Ainda assim, Nasce Uma Estrela conseguiu cativar o público, especialmente com as músicas originais e com Lady Gaga como Ally. Crítica completa aqui.
8. Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
Este é apenas para diversão e é um respiro em um ano tão cheio de notícias ruins em todo o mundo. Com mais músicas do ABBA, Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo conta a história de como a jovem Donna (a adorável Lily James) teve 3 amores durante um verão e ficou grávida de Sophie (Amanda Seyfried). Leia a crítica completa aqui.
7. A Private War
Muito intenso e com uma performance emocionante de Rosamund Pike, A Private War conta a história verdadeira de Marie Colvin, uma jornalista que cobriu zonas de guerra por muitos anos. Enquanto fazia seu trabalho, ela perdeu a visão do olho esquerdo e ficou viciada em álcool (e na adrenalina que a guerra causa). Veja a crítica completa aqui.
6. As Viúvas
No início do ano, eu achava que o melhor (e único) filme sobre roubo estrelado por mulheres que eu veria seria Oito Mulheres e Um Segredo. Para minha grata surpresa, As Viúvas é muito melhor e mais emocionante. Dirigido por Steve McQueen (12 Anos de Escravidão), que divide o roteiro com Gillian Flynn (Garota Exemplar), As Viúvas é baseado no programa de TV britânico que foi ao ar na década de 1980, mas agora está ambientado na Chicago atual. Quatro mulheres que não se conhecem são obrigadas a trabalhar juntas depois que seus maridos morrem em um assalto que deu errado. As viúvas agora têm que fazer um último assalto para devolver o dinheiro ao criminoso a quem pertencia. Viola Davis lidera um elenco incrível e a história tem reviravoltas suficientes para fazer o público prestar atenção até o final, tocando em assuntos como política, violência, racismo e machismo ao mesmo tempo.
5. Poderia Me Perdoar?
É gratificante ver Melissa McCarthy fazendo algo completamente diferente da maioria dos papéis que teve nos últimos anos. Aqui, ela é Lee Israel, uma autora que parou de ter seus livros publicados e que foi demitida de seu emprego devido ao seu alcoolismo. Ao tentar encontrar maneiras de arcar com suas despesas, ela começa a forjar cartas de autores famosos e as vende como se fossem originais. Baseado em uma história verdadeira, Poderia Me Perdoar? (“Can You Ever Forgive Me?”) combina tristeza e humor, graças à amizade entre Lee e Jack (Richard E. Grant).
4. A Favorita
Possivelmente o filme mais inovador e arrojado do ano, A Favorita é o trabalho mais comercial do diretor Yorgos Lanthimos (o que não é algo ruim!). Baseado em fatos reais, o foco do filme é a rivalidade existente entre Sarah, a Duquesa de Marlborough (Rachel Weisz) e sua prima Abigail Masham (Emma Stone). Sarah sempre foi a protegida da Rainha Anne (Olivia Colman) e quem de fato tomava as decisões no reino. Isso terminou depois da chegada de Abigail, que passou de empregada para “Lady” muito rapidamente. O elenco é excelente, especialmente Olivia Colman, que consegue transmitir a tristeza e a solidão, bem como a maneira ridícula de se portar da rainha. Os figurinos e as locações também impressionam, mas é o diálogo que faz toda a diferença, com uma mistura de grosseria e coisas estapafúrdias. A Favorita tem muito humor duvidoso e crueldade, mas também é muito interessante, pois mostra até onde alguém está disposto a ir quando se tem ambição.
3. Won’t You Be My Neighbor?
Como cresci no Brasil, não conhecia o Sr. Rogers, tampouco seu longevo programa de TV. Este documentário, no entanto, foi capaz de me mostrar o quanto eu perdi: por anos ele manteve um programa educativo e encantador direcionado à crianças pequenas. Sua gentileza era contagiante e genuína, o que é raro de se ver na TV. Definitivamente o filme mais emocionante do ano.
2. O Retorno de Mary Poppins
Criar uma continuação de um clássico é um grande desafio, especialmente 54 anos após original. No entanto, a Disney decidiu arriscar e lançar uma continuação de Mary Poppins, com a difícil tarefa de escalar alguém para desempenhar o papel icônico que sempre pertencerá a Julie Andrews. Para alegria de todos, Emily Blunt foi escolhida para assumir o papel e ela não decepciona! O Retorno de Mary Poppins se passa 25 anos após o original e agora encontramos Michael Banks (Ben Whishaw) já adulto lutando superar a época da Depressão em Londres, além da dor de perder sua esposa. Ele tem 3 filhos que cria junto com sua irmã Jane (Emily Mortimer). Não é nenhuma surpresa, portanto, que Mary Poppins volte para ajudá-los. Jack (Lin-Manuel Miranda) é um acendedor de lampião que tem um papel semelhante ao desempenhado por Dick Van Dyke no filme original. Na verdade, quase todos os aspectos do primeiro filme são reprisados ??aqui, mesmo que não seja estritamente uma refilmagem. “Step In Time” é agora “Trip a Little Light Fantastic”, “Feed the Birds” é “The Place Where the Lost Things Go”, “Fly a Kite” é “Nowhere to Go But Up”, etc. Há ainda partes instrumentais das músicas de Mary Poppins que aparecem aqui. Por exemplo, quando Michael discute com Mary Poppins, é possível ouvir partes de “The Life I Lead” ao fundo, que foi o tema do Sr. Banks no primeiro filme. Obviamente, não é melhor que o original, mas é encantador e uma ótima maneira de continuar essa história. Além disso, fique atento às aparições do elenco original!
1. Missão Impossível: Efeito Fallout
Possivelmente o melhor filme da franquia, Missão Impossível: Efeito Fallout acerta em tudo: humor, ação, reviravoltas, locações de tirar o fôlego, com o bônus de ver Tom Cruise dispensando dublês e fazendo suas próprias cenas de ação e Henry Cavill interpretando um agente da CIA. Crítica completa aqui.
Tenha um ótimo 2019 e nos vemos no cinema!