Minha nota | IMDb | Rotten Tomatoes | ||
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Críticos | Público | Críticos | Público | |
8,5/10 | 84/100 | 7,3/10 | 100% | Indisponível |
Com o enorme sucesso dos filmes de James Bond por mais de 50 anos, inúmeras paródias surgiram tanto na televisão quanto em filmes sobre o agente secreto britânico, seus vários personagens secundários e elementos característicos (o mais óbvio é Austin Powers). “A espiã que sabia de menos” (tradução de “Spy”, com estreia prevista para junho) junta-se a esta lista, mas com uma diferença importante: “James Bond” é agora uma mulher.
Melissa McCarthy, que tem estrelado um grande número de comédias desde o seu enorme sucesso em “Missão Madrinha de Casamento” (2011), faz o papel de Susan Cooper, uma analista interna da CIA que ajuda o agente de campo Bradley Fine (Jude Law) em suas missões. A situação muda drasticamente, no entanto, quando uma missão falha e as identidades dos agentes mais importantes da CIA são reveladas. A Agência, então, precisa de um agente desconhecido para capturar de um traficante de armas e Susan se voluntaria para a tarefa. Não preciso nem dizer que a sua missão é repleta de situações incrivelmente engraçadas graças (i) a ótimas falas, (ii) ao seu bom “timing” cômico e (iii) ao elenco de apoio (especialmente Jason Statham, Rose Byrne e Miranda Hart).
Ela vai para a missão assumindo que ganhará uma nova identidade muito interessante, acessórios e carros glamourosos e roupas extravagantes. No entanto, nada disso acontece, uma vez que o filme explora habilmente o estereótipo de uma mulher com a aparência física de McCarthy. Ela é transformada em uma mulher solteira com muitos gatos, ou em uma mulher com quatro filhos sem pai, etc.
Os elementos de James Bond estão todos lá, começando com o pôster do filme, uma referência clara a “007 contra Goldfinger” (1964). A música e os créditos de abertura e o enredo sobre roubo de identidade de agentes secretos também se assemelham a “007 – Operação Skyfall” (2012), o filme é rodado em vários países e há ainda o agente responsável por dar à Susan seus acessórios não tão glamourosos, semelhante ao “Q” de James Bond.
Repleto de ação e momentos extremamente engraçados (como pude comprovar no cinema onde o assisti, com uma plateia rindo o tempo todo), “A espiã que sabia de menos” foi uma surpresa muito agradável e é uma ótima opção para essa temporada de filmes de verão nos EUA.