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Antes de falar sobre este filme, é melhor fazer uma sugestão: assista a “Divergente” antes. Esta não é uma daquelas continuações cuja história você consegue entender sem saber, ao menos um pouco, o que aconteceu no primeiro filme (sim, eu assisti a “Divergente” primeiro e é por isso que digo que não poderia ter entendido a continuação sem o ter visto antes).
Como uma rápida recapitulação, em “Divergente” aprendemos sobre uma cidade dividida em cinco facções: Audácia (os corajosos), Amizade (pacífica), Erudição (os inteligentes), Abnegação (o altruísta) e Franqueza (os honestos). A personagem principal, Tris (a ótima Shailene Woodley), no entanto, é “divergente” no sentido de que ela possui as qualidades de todas as 5 facções. Por este motivo os divergents não são bem-vindos e são perseguidos por serem uma ameaça ao sistema.
Em “Insurgente”, vemos um clima de guerra civil com o conflito entre as facções e suas ideologias crescendo. Tris e seu namorado Quatro (Theo James), juntamente com seu irmão bobo Caleb (Ansel Elgort) e Peter (Miles Teller, responsável por muitas das reviravoltas no filme), estão fugindo de Jeanine (Kate Winslet) e Tris é forçada a fazer escolhas difíceis para proteger as pessoas ao seu redor.
Acho que este filme é ainda melhor do que o primeiro, com os personagens mostrando lados mais complexos e vários dilemas. Todos são forçados a fazer escolhas e, com cada escolha, há uma renúncia, como sempre acontece na vida. O filme também fala sobre tolerância e aceitação em razão das diferenças entre as pessoas. É um filme bastante sombrio, com cenas pesadas o tempo inteiro.
A parte visual é também impressionante, com grandes efeitos especiais. Além disso, havia vários momentos que eu senti como se estivesse assistindo “A Origem” (esta cena é real ou ela está sonhando??).
Naomi Watts também está no filme, mas eu não posso falar sobre sua personagem sem estragar a história. Finalmente, eu realmente gosto da Shailene Woodley como Tris e, na minha opinião, ela é uma das melhores atrizes de sua geração. Então, para resumir, é um bom filme e uma ótima opção para esta temporada de poucos lançamentos “assistíveis” nos cinemas …
