| Minha nota | IMDb | Rotten Tomatoes | ||
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| Crítica | Público | Crítica | Público | |
| 6/10 | 49/100 | 6,5/10 | 49% | 51% |
Todo ano, após o anúncio das indicações ao Oscar, há pessoas que não são indicadas apesar de todos os críticos e o público terem torcido para a indicação. Em 2015, a pessoa mais ignorada pelo Oscar, segundo a imprensa, foi Jennifer Aniston na categoria de melhor atriz pelo filme “Cake: Uma razão para viver”. Eu ainda não tinha visto o filme, então não poderia comentar sobre isso, apesar de ser muito fã dela.
Ontem eu finalmente o assisti e eu pude o porquê da revolta. Fica claro para o público que ela se entregou completamente a esse papel, abrindo mão de qualquer tipo de preocupação sobre sua aparência. Sem maquiagem e com o cabelo bagunçado durante quase todo o filme, ela interpreta Claire, uma mulher que frequenta um grupo de apoio a pessoas com dor crônica e fica fascinada com o suicídio de outra participante.
Não está claro, no início, porque Claire é tão irritado e deprimido. É claro, porém, que ela sente muita dor no corpo. Com muitas cicatrizes em seu rosto e corpo, ela quase não consegue ficar sentada, tem dificuldades para caminhar e é viciada em analgésicos. Pouco a pouco, começamos a entender mais sobre sua história e também sobre a outra mulher que se matou e cujo fantasma assombra os sonhos de Claire.
O filme em si é apenas OK. Além do desempenho de Aniston e da (falta de) maquiagem, nada realmente se destaca. Foi bom vê-la nesse tipo de papel, no entanto. Isso me lembrou de quando ela fez “Por um sentido na vida”, em 2002. Depois disso, ela voltou para comédias românticas, com exceção de “Amigas com dinheiro” (2006).
Tendo dito isso, não acho que o desempenho dela tenha sido o melhor do ano. Acho que ela poderia ter sido indicada no lugar de Felicity Jones, por “A teoria de tudo”, mas não acho que ela teria ganhado de qualquer maneira.
