Minha nota | IMDb | Rotten Tomatoes | ||
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Críticos | Público | Críticos | Público | |
7/10 | 89/100 | 8,7/10 | 98% | 91% |
Li vários comentários excelentes sobre “Mad Max: Estrada da Fúria” e fiquei muito intrigada para ver se ele realmente havia “reinventado filmes de ação” ou se justificava que vários grupos de homens reclamassem que o filme era “muito feminista”. Depois de vê-lo, acho que não é nem uma coisa, nem outra.
Em um mundo pós-apocalíptico, o filme conta a história de Max (Tom Hardy), um homem que perdeu tudo e quer fugir da prisão onde ele está sendo mantido, e Imperator Furiosa (Charlize Theron, a melhor coisa do filme), uma mulher que está tentando voltar para sua casa e levar consigo outras mulheres que também eram prisioneiras de Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne). Então, é basicamente duas horas de perseguição de carro no deserto, o que representaria os 3 dias de fuga.
Ele é visualmente impressionante, uma vez que foi filmado inteiramente no deserto e, a trilha sonora também é estimulante (eu gostei do fato de que eles colocaram um cara tocando guitarra em cima de um dos carros durante a perseguição). O filme em geral, no entanto, não foi tão bom para mim. Foi um pouco cansativo, para ser honesta. Quando eu estava saindo do cinema, ouvi um menino falar para sua namorada atrás de mim “Sinto muito que você teve que ver isso.” O fato de que “Pitch Perfect 2” ganhou na bilheteria no fim de semana de estreia também mostra que o público está mais interessado em meninas cantando do que em perseguição de carro.
Finalmente, sobre o argumento feminista: não vi muito isso no filme. Na verdade, vi modelos seminuas fugindo de um cara mau que as explorava. Sim, o personagem de Charlize Theron aparece muito no filme, talvez tanto quanto Tom Hardy, mas isso não faz o torna feminista per se. E pensar que este filme é que feminista é uma prova de que ainda não há muitos filmes com personagens femininos principais fortes, mas nós vamos chegar lá.